quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010











A Piazza della Signoria é um dos pontos importantes em Firenze. Nela fica o Palazzo Vecchio (foto), onde funciona a prefeitura de Firenze. Em diversos pontos da praça ficam importantes esculturas. Aqui ficava o Davi de Michelangelo, mas o original foi transferido para a galeria da Accademia (a primeira escola de belas-artes da Europa, também em Firenza), ficando no lugar uma cópia (foto). Nós vimos o original no museu da Accademia, mas é proibido fotografar e a vigilância é constante. Também na praça fica a famosa escultura O Rapto das Sabinas (episódio mitológico em que os homens romanos roubam mulheres alheias...), feita de um bloco único de mármore. Neste caso é o contrário: o original ficou na praça (foto), enquanto colocaram uma cópia no museu. Coloquei também a foto da Fontana de Netuno. A praça serve como local para eventos diversos, apresentações musicais etc. Interessante que, neste dia, estava acontecendo um evento musical beneficiente de uma tal campanha contra a violência à mulher: tudo do lado do Rapto das Sabinas!!!

domingo, 21 de fevereiro de 2010














Os padres da diocese de Roma encontram-se todo ano com o Papa na abertura da Quaresma. Como moro numa comunidade adjunta a uma paróquia, fui de penetra! Desta vez o Papa passou bem perto de mim, mas não pude cumprimentá-lo porque tinha uma massa de padres (alguns, tenho certeza, penetras como eu) na minha frente e não poderia passar por cima. Em todo caso, tirei fotos dele pertinho. Na próxima, darei um jeito! Quanto à sua fala, fiquei impressionado como ele desenvolveu um tema, o do sacerdócio na Igreja, de maneira organizada, sem olhar para a folha que tinha trazido e sem se perder em momento nenhum da fala. Foi uma pequena aula de teologia. Na minha opinião, poderia ter tocado mais em questões pastorais, pois a diocese de Roma precisa repensar certas coisas, mas deu para perceber o quanto é inteligente e a intensa formação intelectual deste papa. Aproveitei para colocar uma foto dos padres italianos que dirigem a comunidade onde moro. O sorridente é Pe. Franco, o superior da comunidade, homem organizado e simples. O do meio é o pároco, Pe. Antônio, temperamento mais quente, mas muito bom para com nós, estrangeiros. O outro, mais idoso, é Pe. Otávio, ex-missionário na Bolívia, que acabou pegando um pouquinho do jeito latino-americano de fazer pastoral. No fim, antes de voltar à Firenze, na próxima postagem, coloquei uma foto de Dom Walmor, Pe. André e eu, quando nosso bispo esteve aqui em Roma (e pagou o jantar!).

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010











A catedral de Santa Maria del Fiore é o ponto turístico mais amoso de Firenze, a quarta maior igreja da europa. Nela tem um domo imenso (foto), construído no século XVI sem andaimes. É uma visão impressionante. Como é muito alto, se vê a igreja com o domo e o campanário de muito longe. Por dentro, o domo é decorado com uma pintura sobre o juízo final (foto). No conjunto, o lado externo do edifício me chamou mais a atenção do que o interior (também porque uma parte não era acessível a visitação). Do lado da igreja está o batistério, uma edificação separada (maior que a maioria das nossas igrejas no Brasil), mais antigo que a própria catedral. As suas portas de bronze são famosas e o portão leste (foto) contém dez representações de cenas do Antigo Testamento. Os originais destes painéis estão entre as primeiras obras de arte do Renascentismo (atualmente encontram-se em um museu, estas são cópias). Pena que, quando passamos, o batistério estava fechado e não pudemos ver o seu interior. Mais um motivo para voltar lá, assim que tiver uma folga...

domingo, 14 de fevereiro de 2010











Aproveitando as mini-férias, que terminam amanhã, fomos à Firenze. Fomos de trem, aquele rápido, que chamam aqui de Freccia Rossa. Apesar da alta velocidade, não se sente muito ruído. Durante a viagem, encontramos neve em alguns pontos, como dá para ver na foto da janela do trem, mas em Firenze o tempo estava aberto, apesar do frio. Fui com um grupo da paróquia Mãe da Igreja, amigos do Pe. André. A cidade é muito bonita, famosa pela história da família Médici, banqueiros que a controlavam no passado. O estilo de construções é diverso de Roma e as atrações históricas mais importantes ficam perto umas das outras, o que nos permite fazer todo o passeio a pé. Nas fotos, vemos o rio Arno, que corta a cidade e, ao fundo, a Ponte Vecchio (a que tem edificações em cima), a ponte mais antiga da cidade, tendo sobrevivido até mesmo à 2a Guerra Mundial. Já no século XVI tiraram da ponte todos os açougueiros, que jogavam lixo no rio, e colocaram nas lojas adjacentes joalheiros e ourives. Assim, quem atravessa a ponte, até hoje, verá de um lado e outro jóias baratíssimas: brincos de 3.500 euros etc. Aos casados, não recomendo passar com as esposas neste lado da cidade...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010











Neve em Roma! Depois de 26 anos sem nevar na cidade (eu nem era nascido...), eis que, ao abrir a porta de casa para ir ao café, quase morro de susto e de alegria: A neve caindo com força! Pensei em esconder-me sob os cobertores ou aproveitar para ver Roma branqueando. Saí e fui à praça de São Pedro que, com a neve, estava lindíssima. O interessante é que todo mundo estava com cara de bobo, os romanos inclusive. Os jovens começaram a brincar jogando neve nos vidros dos ônibus que passavam e os passageiros, ao invés de xingar, o que seria o normal para o italiano com boa saúde, riam-se. A temperatura caiu, como era de se esperar, mas o trânsito ficou até melhor, pois os habitantes preferem, neste caso, os meios públicos de transporte. Todo mundo de bom humor, a neve acabou ajudando os romanos a entrar no clima de carnaval.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010




Fontana de Trevi! Passava por pela duas vezes por dia enquanto morava no Colégio Pio-Brasileiro, no trajeto para a faculdade, mas foi necessário que viesse um grupo de brasileiros, da paróquia Mãe da Igreja, para que eu parasse ali e fizesse uma foto. É que a gente sempre pensa que terá tempo de sobra para fazê-lo depois e acaba se acostumando, de modo que aquilo que é espetacular para quem vê a primeira vez se torna um elemento comum da paisagem urbana, da nossa rotina. O mesmo acontece com o Colosseo. Desde que mudei de residência, vejo-o todos os dias, bem como as adjacentes ruínas do forum romano, mas, até hoje, nada de foto. Quem sabe quando vier um de vocês? Voltemos à Fontana de Trevi: é um dos pontos turísticos mais frequentados em Roma e uma das fontes barrocas mais importantes do mundo. Os visitantes jogam moedas ali e fazem um pedido. Não tem problema, o dinheiro depois é recolhido e destinado à filantropia. Inclui uma foto do grupo que mencionei no restaurante onde almoçamos. Lá tem um garçon italiano muito doido, que tem uma camisa do Cruzeiro, dada por ninguém menos do que o Zezé Perrela, quando veio aqui há alguns anos. Falamos muito de futebol e por fim ele esqueceu de incluir na conta as bebidas que consumimos. Visto o engano, não quis voltar atrás e deixou por conta da casa: Gol do Cruzeiro!!!